domingo, 27 de maio de 2012


Implante Capilar
A cirurgia plástica masculina vem aumentando dia a dia, e uma das mais procuradas é a do implante capilar.
A cirurgia para calvice sofreu vários avanços nos últimos anos, até alcançarmos os resultados mais naturais com implantes fio a fio, respeitando a linha de implantação e quantidade adequando fios, fugindo dos estigma de cabelo de boneca e de impressão de "mudinhas" no couro cabeludo. 





Esta mudança ocorreu devido a evolução da técnica, inicialmente eram retirados tufos de 10 a 20 fios, com um aparelho camado de punch e implantantados como chumaços de fios, com resultado final desanimador e com pequenas falhas.

Hoje é retirada uma faixa de cabelo da região occiptal, próximo a nuca de 3,0 a 10,0cm, com preparo de uma unidade para implante com um fio de cabelo.

Aliada a melhora da técnica houve melhora no período de recuperação que é de poucos dias com retorno rápido as atividades. E a utilização de anestesia local mais sedação para este tipo de cirurgia, com possibilidade de alta no mesmo dia, contribuiu para baixar os riscos de complicações e infecções.

Venha fazer uma avaliação para conhecer e tirar suas dúvidas a respeito desta cirurgia, que contribui para melhora da auto-estima e na qualidade de vida de homens com cobrança cada vez maior de sua apresentação pessoal.
Calvície é a rarefação capilar causada por queda acentuada dos cabelos sem reposição dos mesmos. Ocorre em cerca de 60 a 70% dos homens.

Pode ter inicio a partir dos 18 anos e evolução contínua e irregular, isto é, com períodos de perdas mais acentuadas intercaladas com períodos de estabilização. Após os 50 anos esta evolução tende a ser mais lenta e homogênea.

O número médio de cabelos varia de 100.000 a 150.000 fios, a média de perda diária é de 50 a 100 fios ao dia nos adultos, e a de crescimento ao redor de 0,35mm por dia. Os cabelos das mulheres crescem mais rápido do que os dos homens.

Já os indivíduos com cabelos finos e claros possuem uma quantidade menor de fios (cerca de 100.000 a 130.000).


Cerca de 90% dos cabelos têm crescimento contínuo. Esta fase dura de 2 a 6 anos. Os outros 10% têm seu crescimento interrompido e ficam em repouso por cerca de 2 a 3 meses, após os quais ocorre a queda.

A perda normal de cabelos por dia varia de 70 a 100 fios. Após a queda do fio, a mesma raiz produz um novo fio, iniciando um novo ciclo. Os cabelos crescem cerca de um centímetro por mês .
Ciclo do Cabelo 

Todos os cabelos do corpo passam por ciclos de crescimento, repouso e queda

O cabelo começa o seu ciclo de vida pela Fase Anágena (crescimento) crescendo 1 a 2 cm por mês, na cabeça, durante 2 a 6 anos, sendo este ciclo mais longo nas mulheres do que nos homens. Nos outros locais do corpo, têm fases de crescimento mais curtas; por isso, os pêlos nunca atingem o comprimento dos cabelos da cabeça.
Segue-se a Fase Catágena (repouso) que dura 2 a 6 semanas, na qual o cabelo começa a querer soltar-se do folículo. Finalmente, vem a Fase Telógena (queda) em que os cabelos caem e as raízes permanecem em descanso por 2 a 4 meses. Neste período, o cabelo é empurrado para fora do folículo, já que um novo cabelo está a nascer, iniciando-se de novo a fase anágena.

Diariamente, perdemos 50 a 100 cabelos, mas, felizmente, a maior parte desse cabelo volta a crescer, pois os folículos permanecem intactos e saudáveis . No Brasil, observa-se uma queda maior dos cabelos no período de fevereiro a junho.


Ao contrário de alguns animais, que podem ter todos os pêlos na mesma fase, o homem tem, a qualquer momento da sua vida, 85 a 90% dos cabelos na fase anágena, 1% na fase catágena e 10 a 15% dos cabelos, na fase telógena.


Uma pessoa normal tem, na cabeça, aproximadamente 100.000 a 150.000 cabelos, variando este número com a cor e textura dos mesmos. Em média, os louros têm 140.000, os morenos 110.000, os negros 108.000 e os ruivos, 90.000 cabelos.

Os cabelos emergem do couro cabeludo em unidades foliculares, cada uma contendo até quatro cabelos, sendo que, em média, 20% contém apenas um, 45% contém dois, 30 % contém três e 10% contém quatro cabelos.

Na realidade, essa proporção varia de pessoa para pessoa e com a idade de cada uma, pois com o passar dos anos, reduz-se a proporção de grupos foliculares de três e quatro cabelos e aumenta a proporção de grupos de um e dois.

Calvície Feminina 

A calvície feminina é tão comum quanto a masculina, porém menos severa e de uma apresentação clínica totalmente diferente.

O início é gradual e após a puberdade, porém, com picos de aparecimento na idade entre 30 e 50 anos. Cerca de 25% das mulheres entre 25 e 40 anos e 50% das mulheres acima dos 40 anos, apresentam algum grau de calvície. Assim como na masculina, há também uma predisposição genética autossômica dominante, transmitida por ambos os pais, não somente pelo lado materno. Somente 20% dos casos têm história familiar positiva.

A causa é considerada multi-fatorial, sabendo-se que também ocorre a conversão da testosterona (hormônio masculino que também circula nas mulheres, porém em uma quantidade menor do que a dos homens) para DHT (D-hidrotestosterona), através da enzima 5 alfa redutase. Nas mulheres os andrógenos (hormônios masculinos) são produzidos nas glândulas supra-renais e nos ovários. As mulheres têm 3,5 vezes menos a 5-alfa-redutase do que os homens, mas esta enzima também se encontra em maior concentração na região frontal, explicando o início da rarefação capilar neste local.

Na maioria das vezes, não se detectam aumentos hormonais masculinos na corrente sangüínea.


O que ocorre é uma sensibilidade dos receptores celulares à DHT, desencadeando o processo de miniaturização dos fios, com diminuição do diâmetro e tamanho da haste dos fios e redução da fase de crescimento dos mesmos.

Os fatores desencadeantes podem ser: desordem hormonal, incluindo início ou interrupção de uso de anticoncepcional, pós-parto e período pré e pós-menopausa.

Um outro tipo de alopecia encontrada, é a alopecia traumática, encontrada principalmente nas mulheres que realizam tratamentos químicos, como por exemplo, alisamentos, “rastafáris”, ou penteados que tracionem muito o cabelo. São mais fáceis de serem tratadas, pois com o tratamento adequado, tornam-se reversíveis.

Sempre que existir queixa de perda dos cabelos, a consulta deverá ser detalhada, tanto para estabelecer a etiologia genética hormonal como para definir fatores que pioram essa situação clínica.

Afinamento e perda dos cabelos - O afinamento dos cabelos (miniaturização) é a principal característica da Alopécia Androgênica (AAG). Os homens não se referem à queda dos cabelos, mas, sim, à rarefação dos mesmos. A confirmação desta observação será importante para a do diagnóstico da AAG, não esquecendo que, além da miniaturização ocorre também redução da fase anágena.

Duração e freqüência - A AAG nos homens e nas mulheres inicia-se na puberdade, com evolução mais ou menos rápida de acordo com a predisposição individual. É importante sondar com o paciente quando passou a notar diferença na quantidade de seus cabelos.

Sintomas no couro cabeludo - Devem ser investigados prurido, ardência e aumento de sensibilidade, freqüentemente associados a quadros de calvície.


História Familiar - Sabe-se que a calvície tem um padrão genético do tipo autossômico-dominante, ou seja, é necessário que apenas o pai ou a mãe apresentem o gene, para transmiti-lo ao filho que manifestará a patologia. Neste tipo de transmissão, se o pai ou a mãe apresentarem a calvície, o filho tem 50% de chance de também manifestar a mesma. Se ambos os pais apresentarem a calvície, a probabilidade de um filho vir a desenvolver a calvície chega a 75%.

Drogas - O conhecimento sobre seu uso, de todas as categorias, é relevante, porque várias delas causam perda de cabelo e pioram a AAG.

Outras Doenças e Condições - Interrogar sobre doenças sistêmicas, dietas e estresse.

Deve mencionar se fuma, se é portador de hipertensão arterial, se tem alguma doença sistêmica e se toma algum medicamento, até mesmo os fitoterápicos (gingko biloba, cápsula de alho). Citar possíveis alergias ou complicações de outras naturezas.

Exame físico - O exame do couro cabeludo determina o tipo de alopecia. Ela pode ser localizada ou generalizada, cicatricial ou não. Deve-se pesquisar alterações como descamação, infiltração, atrofia e inflamação. Nesse exame também é possível constatar se há afinamento do cabelo e rarefação. No caso da AAG masculina, esses padrões são característicos, delineando um desenho em forma de M na região frontal. Na região temporal e occipital os cabelos se mantém inalterados. Nas mulheres o padrão é difuso, preservando a linha frontal.

Em alguns casos a AAG pode estar associada a quadros seborréicos.

É importante ressaltar que algumas características individuais de cada ser humano podem alterar o resultado da cirurgia. E isto deve ficar bem esclarecido porque não depende da vontade ou até mesmo da habilidade do cirurgião. Dentre estas variantes podemos destacar:

• O tipo de cabelo: O cabelo grosso geralmente confere resultado melhor que o cabelo fino;
• A elasticidade da pele: Quanto mais elástica a pele do couro cabeludo, mais cabelo doador vamos obter e mais simples será o procedimento cirúrgico, deixando a cicatriz resultante na área doadora mais fina e menos visível, o mesmo acontecendo com as incisões puntiformes na área calva e portanto deixando um resultado mais bonito e estético;
• A densidade da área doadora: Quanto mais cabelo por centímetro quadrado melhor será o resultado alcançado, pelos menos teoricamente;
• A cor do cabelo: Cabelos grisalhos dão resultados mais naturais e aparentam mais densidade capilar que os cabelos mais escuros;
• A cor da pele: A pele clara se destaca mais por entre os cabelos escuros e, portanto os resultados que parecem “mais bonitos” são aqueles em que há menos contraste entre a cor da pele e do cabelo, ou seja, cabelo claro / pele clara, cabelo escuro / pele escura e cabelo grisalho ou branco / pele de qualquer cor.

Teste do puxamento leve (pulltest) - Esse procedimento propedêutico é pouco explorado por não ter padronização. Deve-se segurar cerca de 50 fios de cabelo, na área afetada, com o polegar e indicador e puxar sem tração (levemente). O exame será negativo quando o número de fios variar entre 0 e 2, duvidoso, entre 2 e 5, e positivo quando for maior do que 5. Esse teste não é sensível, pois vários fatores podem interferir na resposta, como manipulação ou lavagem prévia dos cabelos.

Tricograma - Pouco utilizado na prática clínica. Este exame determina a proporção entre fios anágenos, catágenos e telógenos. Ele é realizado arrancando¬-se, sob anestesia local, cerca de 100 fios com uma pinça de Kelly emborrachada. Os mesmos são colocados sobre uma lâmina e feita a contagem, estabelecendo-se a proporção entre as fases, estando os telógenos aumentados na AAG.

Deve-se determinar as 3 três fases distintas:

1. Anágena: o fio tem o bulbo escuro. localizado na derme profunda. É a fase de crescimento, sendo intensa a divisão celular na região matricial, com duração de dois a seis anos; corresponde à solução que varia de 80% a 90% dos fios.

2. Catágena: é a fase de transição, com divisão celular menos intensa, fio mais superficial e duração de duas a quatro semanas, corresponde aproximadamente a 1% dos fios.

3. Telógena: é a fase de repouso e de eliminação, quando o fio está mais superficial (altura do músculo eretor do pêlo). O bulbo torna-se claro em forma de clava e não há divisão celular. Duração de dois a quatro meses: corresponde à produção que varia de 10% a 20% dos fios.

Biópsia - O exame histopatológico é relevante para o diagnóstico diferencial de várias alopecias, especialmente cicatriciais. Recentemente a biópsia com corte horizontal vem ganhando importância para diferenciar a AAG do eflúvio telógeno crônico. Ela deve ser feita sempre com punch de 4mm e na área de atividade da alopecia. 39


No corte transversal, medindo-se o diâmetro da haste, é possível distinguir entre fios velus e terminais. O pêlo terminal é pigmentado, tem capacidade de crescimento e diâmetro maior do que 0,06mm. 0 vellus é despigmentado, não ultrapassa 2mm de comprimento e tem diâmetro menor do que 0,03 mm. Na situação normal a proporção entre fios terminais e velus é de 8:1. Na AAG. devido à miniaturização dos fios (terminais para velus), essa proporção torna-se menor do que 4:1. É possível diferenciar um quadro de AAG do eflúvio telógeno crônico com a utilização dessa metodologia. A biópsia com corte transversal também pode explicitar a proporção entre os fios anágenos. catágenos e telógenos, o grau de fibrose e o tipo do infiltrado inflamatório.

Laboratório - Na AAG masculina não há necessidade de exames laboratoriais, a não ser que haja suspeita de doença sistêmica, como anemia, hipotireoidismo e colagenoses, entre outras.

Os níveis séricos dos andrógenos nos homens calvos mantêm-se iguais aos dos homens não calvos, reforçando a teoria de que o mecanismo etiopatogênico dessa alteração é periférico e genético.

Na mulher, a AAG piora quando associada ao eflúvio telógeno agudo e/ou crônico. Torna-se necessário solicitar hemograma completo, ferritina sérica e avaliações hormonais. Quadros de anemia e ferritina baixa estão associados ao eflúvio telógeno crônico. O ferro é cofator essencial para a ribonuclease redutase que está envolvida com a divisão celular no bulbo capilar (síntese DNA), cujo nível baixo dificulta a manutenção dos cabelos na fase anágena. 43 Níveis iguais ou inferiores de ferritina impedem a melhora da AAG mesmo com terapêutica específica, havendo a necessidade de manter os níveis acima da média - 60ng/ml (valor normal 20¬/100ng/ml).

A queda de cabelo difusa está associada com hipo e hipertireoidismo. O hipotireoidismo, quando severo, pode provocar eflúvio telógeno em mais de 50% dos indivíduos afetados. Nessa forma há inibição da divisão celular tanto na epiderme como nos anexos cutâneos, provocando maior número de fios catágenos e telógenos. No hipertireoidismo, o mecanismo que induz a queda de cabelo não está totalmente esclarecido.

Quadros de hiperandrogenismo podem desencadear e piorar a AAG feminina, e, em algumas situações, é importante dosar: T livre e total, SDHEA, prolactina, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH).

A prolactina relaciona-se a quadros de hiperandrogenismo e pode ocorrer por tumores centrais. A relação entre LH e FSH maior do que dois sugere a ocorrência de ovário policístico. Os quadros mais freqüentes associados a hiperandrogenismo e alopecia androgenética são ovário policístico e hiperplasia adrenal congênita, respectivamente

A calvície feminina é tão comum quanto a masculina, porém menos severa e de uma apresentação clínica totalmente diferente.

O início é gradual e após a puberdade, porém, com picos de aparecimento na idade entre 30 e 50 anos. Cerca de 25% das mulheres entre 25 e 40 anos e 50% das mulheres acima dos 40 anos, apresentam algum grau de calvície. Assim como na masculina, há também uma predisposição genética autossômica dominante, transmitida por ambos os pais, não somente pelo lado materno. Somente 20% dos casos têm história familiar positiva.

A causa é considerada multi-fatorial, sabendo-se que também ocorre a conversão da testosterona (hormônio masculino que também circula nas mulheres, porém em uma quantidade menor do que a dos homens) para DHT (D-hidrotestosterona), através da enzima 5 alfa redutase. Nas mulheres os andrógenos (hormônios masculinos) são produzidos nas glândulas supra-renais e nos ovários. As mulheres têm 3,5 vezes menos a 5-alfa-redutase do que os homens, mas esta enzima também se encontra em maior concentração na região frontal, explicando o início da rarefação capilar neste local.

Na maioria das vezes, não se detectam aumentos hormonais masculinos na corrente sangüínea.


O que ocorre é uma sensibilidade dos receptores celulares à DHT, desencadeando o processo de miniaturização dos fios, com diminuição do diâmetro e tamanho da haste dos fios e redução da fase de crescimento dos mesmos.

Os fatores desencadeantes podem ser: desordem hormonal, incluindo início ou interrupção de uso de anticoncepcional, pós-parto e período pré e pós-menopausa.

Um outro tipo de alopecia encontrada, é a alopecia traumática, encontrada principalmente nas mulheres que realizam tratamentos químicos, como por exemplo, alisamentos, “rastafáris”, ou penteados que tracionem muito o cabelo. São mais fáceis de serem tratadas, pois com o tratamento adequado, tornam-se reversíveis.

O processo de restauração capilar tem proporcionado uma redistribuição dos cabelos perdidos da forma mais natural. Hoje já é possível por meio de técnicas avançadas obter um aspecto natural através da cirurgia, afastando o estigma do efeito “cabelo de boneca” existente no passado.

É importante citar que a área doadora, localizada na parte de trás da cabeça, na grande maioria das vezes, não é afetada pelo processo de Alopecia Androgenética.



A duração da cirurgia varia de caso para caso. Vai depender da elasticidade do couro cabeludo, da densidade da área doadora, de cirurgias prévias que resultem em cicatrizes no couro cabeludo e da complexidade do caso na redistribuição.
Clínica Davi Pontes
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